18 de fevereiro de 2012

Maslow e a escala de necessidades


Abraham Maslow, psicólogo humanista, propôs uma classificação diferente das necessidades. Para ele há cinco tipos de necessidades: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança íntima (física e psíquica), necessidades de amor e relacionamentos (participação), as necessidades de estima (autoconfiança) e necessidades de autorrealização. Essa nova classificação permitiu uma nova visão sobre o comportamento humano, que não busca apenas saciar necessidades físicas, mas crescer e se desenvolver.
Maslow organizou as necessidades em uma pirâmide, colocando em sua base as necessidades mais primitivas e básicas. O autor descreve uma diferença qualitativa entre as necessidades básicas e mais elevadas: as primeiras são necessidades defectivas ou deficitárias, ou seja, baseadas na falta e devem, assim, ser saciadas para evitar um estado indesejável, enquanto as necessidades dos níveis mais altos da pirâmide são necessidades de crescimento. Estas necessidades não buscam ser saciadas para se evitar algo indesejável, mas para se alcançar algo mais desejável.
A organização piramidal das necessidades implica, em primeiro lugar, que as necessidades mais em baixo são mais primitivas e urgentes do que as mais de cima; ao mesmo tempo, à medida que sobem na hierarquia as necessidades tornam-se menos animalescas (mais distantes do instinto) e mais humanas (mais próximas da razão). Assim, ao mesmo tempo em que é desejável atingir os níveis mais altos da pirâmide, as necessidades mais básicas são mais poderosas. Somente quando necessidades mais básicas estão saciadas - total ou parcialmente - torna-se possível partir para o próximo nível - ou melhor, o próximo nível se torna perceptível.

Fonte: Wikipédia.

12 de fevereiro de 2012

7 de fevereiro de 2012

A história de um povo...

 
Era uma vez um homem engravatado que se deslocou a uma aldeia e que gritava, a quem o queria ouvir, que comprava, dinheiro em mão, todos os burros que lhe quisessem vender por 100 euros.
Os aldeões acharam o caso um pouco estranho mas o preço era tentador e assim, alguns deles venderam os seus burros.
No dia seguinte, o homem oferecia desta vez 150 euros por cada burro. Muitos foram os aldeões que  venderam os seus burros. No dia seguinte, o homem voltou e ofereceu 300 euros aos que ainda não tinham vendido os seus burros. Por fim, quando constatou que apenas sobrava um burro, o homem disse que voltaria daí a uma semana e que compraria os burros que houvesse por 500 euros.
No dia seguinte, confiou o conjunto dos burros que tinha comprado ao seu sócio para que este voltasse à aldeia para vender cada burro por 400 euros. Perante a possibilidade de realizar um benefício de 100 euros, aquando da semana seguinte, os aldeões compraram todos os burros, mas, para tal, tiveram que pedir dinheiro emprestado.
Como seria de esperar, os dois homens foram para umas férias bem merecidas, num paraíso fiscal, enquanto que os aldeões ficaram com os seus burros sem qualquer valor e endividados até ao pescoço, estavam arruinados.
Os pobres aldeões bem tentaram vender os seus burros para poder pagar as dívidas, mas sem sucesso, porque a cotação dos burros tinha descido. Os animais foram então penhorados pelo banqueiro que tinha emprestado o dinheiro aos aldeões, mas o valor desses burros não era suficiente para cobrir a dívida.
Então o banqueiro foi ter com o presidente da câmara chorando e dizendo estar arruinado senão reouvesse o dinheiro dos empréstimos que tinha feito à comuna.
Para evitar um desastre, o presidente de câmara em vez de dar o dinheiro aos aldeões para que esses pudessem pagar as suas dívidas, deu o dinheiro ao banqueiro. Mas agora com a sua tesouraria em dia, o banqueiro não anulou as dívidas dos aldeões, nem as dívidas da aldeia, agora sobreendividada. 
Vendo a sua nota de rating à beira de ser descida e sufucada pelas taxas de juros, a aldeia decide pedir ajuda às aldeias vizinhas, mas essas responderam que não poderiam ajudar porque tinham sido vítimas da mesma desgraça.
Sob os conselhos do experiente e desinteressado banqueiro, todas as aldeias decidiram reduzir as suas despesas: menos dinheiro para as escolas, para os programas sociais, para a conservação das estradas,...aumentou-se a idade da reforma, foram suprimidos postos de trabalho, baixaram-se os salários, e paralelamente aumentaram-se os impostos. Dizia-se que era inevitável e que isso iria servir para moralizar o comercio dos burros.
Esta triste história ainda fica mais triste quando sabemos que o banqueiro e os dois homens vigaristas eram irmãos e viviam juntos numa ilha das Bermudas, comprada com o suor do seu trabalho. Estes são conhecidos como os irmãos "Mercado".
Generosamente prometeram financiar a campanha eleitoral do novo presidente da junta a ser eleito.
Esta história ainda não acabou, porque não sabemos o que fizeram então os aldeões.
E você, o que teria feito no lugar deles? O que irá fazer?

5 de fevereiro de 2012

Privatização...Qual o futuro?

Ao assistir a um documentário, observei uma definição da palavra privatização, que provém da palavra privare do Latim, e que mais tarde originou o vocábulo privar.
Então cheguei à conclusão de que privatização é um ato de privação, seja de comida, água, eletricidade, saúde, educação, etc.
Fico a pensar se a privatização será uma atitude responsável a médio e longo prazo...Hum! Será?
Será que, por exemplo, privar a população de educação e saúde terá um impacto construtivo sobre a sociedade em geral? Duvido... Seria o mesmo que pensar que uma equipa de futebol pode jogar e vencer se somente metade dos jogadores tiverem acesso às condições básicas para jogarem...
Essa estratégia é obsoleta para o desenvolvimento sustentável em todos os aspectos que abrange uma comunidade. A filosofia do "ganha-perde" é mesquinha e denota falta de visão; ao invés, a metodologia do "ganha-ganha" demonstra o oposto: visão, riqueza, prosperidade e, consequentemente, uma sociedade cada vez mais educada, culta e consciente.
A solução? Apenas penso em medidas de aplicação global para um mundo em "globalização".
O que me faz relembrar a frase do educador DeRose, sozinhos vamos mais rápido, mas juntos vamos mais longe.


3 de fevereiro de 2012

Segundas sem carnes... de todos os tipos!!

Esta é uma das mais significativas e efetivas ações em prol do bem-estar individual e coletivo.
E que tal o praticares?
Confere o vídeo.