10 de agosto de 2011

O poder da iniciativa.

Nós somos a causa de tudo!



"Nós somos a causa de tudo!

A grande maioria das pessoas atribui à sorte, ao azar, ao acaso ou a um poder superior a causa e o comando de tudo que lhes acontece na vida. Com isso, jamais procuram verificar a verdade sobre os factos. Elas preferem optar por uma atitude conformista ou comodista, alimentando uma postura interna de vítimas que as faz sentirem-se coitadas.

Ficam hipnotizadas pela ideia de impotência diante de certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não querem ter nenhum controlo ou responsabilidade.

É comum, nas situações dolorosas que as afectam a elas mesmas ou aos outros, as pessoas se acobardarem, em vez de resistirem com coragem e determinação. Quando não compreendem a causa de certos acontecimentos catastróficos, alguns justificam o seu comodismo com frases como: «Deus ou o destino quis assim» ou «Não aconteceu porque não era para ser». Outros preferem revoltar-se a procurar desvendar a verdadeira realidade dos factos. Reagir com comodismo ou revolta é preservar uma atitude de vítima.

O «vitimismo» é sem dúvida o maior empecilho ao progresso da humanidade.
Também pensa desta maneira? Acredita que sorte, azar, acidentes, catástrofes, dramas, alegrias, enfim, as coisas que acontecem na sua vida são independentes da sua vontade? Considera que o acaso provoca as situações ruins? Imagina que existe algo a movimentar a sua vida e que você mesmo não tem participação alguma? Pensa que os seus problemas são causados pela inveja dos outros ou pelo destino e não pela sua condição interna?

Se acredita nisso, provavelmente vive nas teias amargas do «coitado», pois deixa-se levar ao sabor dos acontecimentos, já que está sob o domínio de uma força que considera ser independente da sua vontade. Pensar desta maneira causa-lhe complicações e sofrimentos que reprimem a expressão da vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer.

Alimentar pensamentos dessa ordem não lhe permitirá usar o seu poder de transformar os acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor.

A ideia de sermos vítimas das fatalidades não é a melhor concepção de vida. É inaceitável crer que um ser superior governe tudo como um déspota ou mesmo que é o acaso que provoca todos os contratempos na vida das pessoas. Assim também não se pode acreditar que a natureza é caótica a ponto de cometer alguns lapsos em seus intrincados mecanismos de funcionamento.

A natureza é sábia, portanto para toda a acção há sempre uma causa, mesmo quando a nossa inteligência não consegue alcançar o conhecimento dos processos da vida. Quem segue a sua intuição e busca uma outra visão dos acontecimentos, rompendo com a concepção do acaso e da injustiça, acaba encontrando as respostas para as ocorrências desagradáveis.

Experimente desafiar a ideia de fatalidade e busque a consciência das verdadeiras causas. Não acredite cegamente no que lhe foi passado. Procure obter uma vivência prática, observe as sensações do seu corpo, dê vazão à intuição. Esse procedimento possibilita desvendar a realidade dos acontecimentos.

O «vitimismo» é uma forma infantil de lidar com os factos.

De que modo então poderemos compreender os acidentes, as catástrofes e as situações problemáticas ou maravilhosas, se não cremos mais no acaso, se não responsabilizamos os outros, tampouco os atribuímos à vontade divina ou aos imperativos da vida?

Qual a explicação plausível para o que acontece de bom ou prejudicial na nossa vida?

A resposta é:
Você é a causa de tudo! É o centro de sua vida e senhor de seu próprio destino...."

Texto de Valcapelli & Gasparetto in Metafísica da Saúde