27 de fevereiro de 2010

A importância do perdão

 O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
 Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigoonde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
 Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços certavam o alvo.
 Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:
 
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos…

Moral da história:

Atenção com seus pensamentos; eles se transformam em palavras...
Atenção com suas palavras; elas se transformam em acções...
Atenção com suas acções; elas se transformam em hábitos...
Atenção com seus hábitos; eles moldam o seu carácter...

19 de fevereiro de 2010

Conquistando os sonhos

 

Estes dias recebi um e-mail de uma história que, com certeza, não e novidade para todos nós; porém considero que é importante recordar os aspectos inerentes à mesma.

Conta a história que havia uma competição com vários sapinhos que iriam lutar por chegar ao topo de uma torre com uma altura considerável para os mesmos. Seria para os humanos, por analogia, chegar aos Himalayas.
Quando o sinal de partida soou, os sapinhos começaram a escalada da torre com objectivo de chegar ao cume;
Entretanto, o público que assistia ao evento começaram a emitir alguns comentários: " Ah!... É muito difícil... eles não vão conseguir!"
E assim, começaram a tombar alguns sapinhos.

Contudo, outros continuaram e, novamente, a opinião pública:" O cume é muito alto, é impossível lá chegar. Nunca ninguém alcançou tal feito!"
Novamente, alguns sapinhos desistiram no caminho;

Finalmente, um deles chegou ao topo com o espanto de todos.
Com a curiosidade óbvia, os sapinhos que foram desistido foram tentar perceber o que teria levado o outro sapinho a chegar à meta. " Oque fez ele? Será que é melhor e mais dotado do que nós?"

Assim, quando foram consultar o vencedor constataram algo surpreendente: O Sapinho era surdo!
Repararam que o sapinho não ouviu o que o público dissera anteriormente.
Simplesmente focou-se no seu objectivo e só descansou quando o alcançou! Não ouviu  os "ladrões de sonhos"que nos desestimulam a andar para a frente e alcançar nossos sonhos.
O sapinho demonstrou na prática uma frase do escritor DeRose que diz:" Sem saber que era impossível foi lá e fez."
Na cultura do Método DeRose este comportamento define-se como ABHYÁSA, a prática regular, constante e durante longo tempo!

Seja perseverante e focado naquilo que mais deseja, relembrando o tempo todo aquilo que quer.
O foco deve ser no objectivo e não no preço de alcançar o mesmo.
Estabeleça metas e depois as medidas a realizar para as alcançar.
Pôr em acção e os resultados aparecerão!

Bem Haja !

 






O que é o Método DeRose?

 

Método DeRose é uma urdidura entre conceitos e técnicas oriundas de tradições culturais muitos antigas.

Para saber mais sobre o assunto consulte os sites abaixo indicados sendo que no primeiro, poderá fazer download gratuito de livros e Cds em várias línguas.
 

Comemoração do dia do Yôga

"Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi."
DeRose

O dia do Yôga comemora-se no dia 18 de Fevereiro. Dessa forma, irá realizar-se um Ashtánga (Ashta = oito; anga = parte) sádhana (prática), prática ortodoxa dividida em oito partes com o Mestre DeRose no dia 28 do mesmo mês para solenizar este dia tão especial para todos os Yôgins e Yôginís!

Confirme o cartaz.
Para mais informações consulte o site institucional.


12 de fevereiro de 2010

Boas maneiras

Um dos motivos principais apara o surgimento das boas maneiras deve-se à necessidade de manter preservados e protegidos os espaços vitais de um grupo ou indivíduo. Implica educação e padrões de comportamento não evasivo em relação à vida em geral, estendendo-se principalmente às relações humanas. Significa que devemos agir em conformidade com certas maneiras culturais e éticas que podem abranger, ou não, tempo e espaço. 

Resultam, também, de um conjunto de regras que permitem a sã convivência entre duas ou mais pessoas, respeitando a sua individualidade e costumes pessoais. Seria como estar inserido num condomínio, no qual existe o seu apartamento privado, no qual pode aplicar suas regras individuais; e espaços comuns, partilhados por todos e regido sob algumas normas gerais, aplicáveis a todos os demais para que haja harmonia e respeito mútuo. Neste exemplo, as boas maneiras seriam por analogia as regras gerais, extensíveis a todos os residentes, permitindo as boas relações interpessoais que, por consequência preservam a sua fracção privada, sua cultura individual. Contudo, para que exista esta forma de (con)vivência, seria primeiro necessário entender e aplicar com diligência tal hábito de respeito mútuo e aceitação da diferença. As regras, em geral, são para equilibrar algo, para regrarem alguma coisa; é uma forma organizativa, uma metodologia que nos impulsiona a evoluir de forma saudável, permitindo a cada ser individual ou a cada grupo exercer a sua liberdade de acção dentro de parâmetros estabelecidos. 

Por isso o Dakshinacharatántrika- Niríshwarasámkhya Yôga valoriza a liberdade e a espontaneidade, porém rege-se dentro de um código de regras que se denominam como Código de ética do Yôgin. Sem este, seria como percorrer uma cidade sem as coordenadas de onde estamos, para onde vamos e como vamos.

Para saber mais, consulte o livro Boas maneiras no Yôga.

Swásthya!