Abraham Maslow, psicólogo humanista,
propôs uma classificação diferente das necessidades. Para ele há cinco
tipos de necessidades: necessidades fisiológicas, necessidades de
segurança íntima (física e psíquica), necessidades de amor e
relacionamentos (participação), as necessidades de estima
(autoconfiança) e necessidades de autorrealização.
Essa nova classificação permitiu uma nova visão sobre o comportamento
humano, que não busca apenas saciar necessidades físicas, mas crescer e
se desenvolver.
Maslow organizou as necessidades em uma pirâmide, colocando em sua base as necessidades mais primitivas e básicas. O autor descreve uma diferença qualitativa entre as necessidades básicas e mais elevadas: as primeiras são necessidades defectivas
ou deficitárias, ou seja, baseadas na falta e devem, assim, ser
saciadas para evitar um estado indesejável, enquanto as necessidades dos
níveis mais altos da pirâmide são necessidades de crescimento. Estas necessidades não buscam ser saciadas para se evitar algo indesejável, mas para se alcançar algo mais desejável.
A organização piramidal das necessidades implica, em primeiro lugar,
que as necessidades mais em baixo são mais primitivas e urgentes do que
as mais de cima; ao mesmo tempo, à medida que sobem na hierarquia as
necessidades tornam-se menos animalescas (mais distantes do instinto)
e mais humanas (mais próximas da razão). Assim, ao mesmo tempo em que é
desejável atingir os níveis mais altos da pirâmide, as necessidades
mais básicas são mais poderosas. Somente quando necessidades mais
básicas estão saciadas - total ou parcialmente - torna-se possível
partir para o próximo nível - ou melhor, o próximo nível se torna
perceptível.
Fonte: Wikipédia.
Fonte: Wikipédia.
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